quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Personagens de uma história chamada Cultura Brasileira

Por Bruna Monteiro e Nathália Dielú - Cultura Viva

Interação: Influência recíproca de dois ou mais elementos, diz o dicionário. E se esse fenômeno não couber em um só espaço e perpassar os limites físicos que fragmentam um Brasil plural pela própria natureza? E se a partir dessa quebra, forem se criando vários Pontos, mais especificamente 2,4 mil? Que começassem a interagir de tal modo que um não estaria na frente do outro, mas juntos, como em um circuito? Esse diálogo é a proposta do Circuito Interações Estéticas, um dos vários frutos do Programa Cultura Viva, que está no Recife até 10 de novembro. Dessa teia cultural, quatro elementos vêm para confirmar essa pluralidade. Quatro artistas diversamente culturais.

Quinho Caetés


 Crédito: Bruna Monteiro

Pernambucano, músico nascido em meio às rodas de coco do município de Paulista, região metropolitana do Recife. Neto dos mestres coquistas João Amâncio e Zé da Hora, ainda menino começou a assimilar os ritmos da embolada de coco e a se encantar com as batidas. Integrante do Grupo Cultural Coco de Umbigada, fundada por seus avós no século passado, Quinho Caetés hoje é um trabalhador da cultura popular. Com a experiência cultural de berço, pesquisou ritmos e criou, junto com o Umbigada, a sua própria batida. No Circuito Interações Estéticas, o artista tem a possibilidade de perpassar os limites entre o popular e o erudito, num misto que simboliza uma cultura plural.
Para conhecer um pouco mais do Grupo Cultural Coco de Umbigada, acesse: http://www.myspace.com/cocodeumbigada

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